Crise trava divórcios. Unidos pelas dívidas

Marta já tentou ir viver com os pais para conseguir fazer face aos encargos acrescidos que surgiram depois do divórcio. Foi ela quem o pediu, quando a rotina e a saturação tomou conta do casamento, o marido frente à televisão desde o regresso do emprego até se deitar. Farta de tentar mudá-lo, mudou-se. Já nem a terapia de casal ajudou, talvez porque a ansiedade pela liberdade era muito maior. Mas acabou por aceitar o convite do marido e ficou ela na casa comum. Já divorciada, fez a festa durante alguns meses, regressando aos tempos de jovem solteira. 

Até que foi forçada a aterrar na realidade crua: despesas novas e as de sempre, agora todas a saírem do seu bolso, como o empréstimo da casa. Um pesadelo. Deprimida, em parte também porque semana--sim, semana-não ficava sem os três filhos numa casa vazia, atrasou a entrega de trabalhos e começou a receber menos encomendas, logo menos rendimentos. Viver com os pais parecia ser a solução perfeita mas acabou por também não se conseguir adaptar. Actualmente, procura entender-se com o ex-marido. Ponderam mesmo voltar a viver juntos.

In: ionline
26/03/2012

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