Empresários temem que pagamento de IVA leve a vaga de falências

O verdadeiro impacto da subida do IVA, desde o início do ano, só vai ser conhecido a partir de Maio. Os comerciantes com facturação mais baixa têm até meados daquele mês para entregar ao Estado o imposto que têm vindo a cobrar aos consumidores, e as dificuldades de tesouraria tenderão a vir ao de cima. A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) teme uma «vaga exponencial» de falências. E 25% dos associados da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) está a despedir. 

O presidente da CCP, João Vieira Lopes, refere que as dificuldades de tesouraria com o pagamento do IVA vão sentir-se, sobretudo, na restauração, em que este imposto passou de 13% para 23% no início do ano. «Num momento em que as empresas já têm as margens esmagadas, em que estão sujeitas à pressão da quebra de vendas e de encomendas, o IVA tem impacto». 

 In: SOL 
25/03/2012

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