Avaliações do IMI - 300 mil casas fantasma nas Finanças

Um ano e três meses depois, as avaliações do IMI chegam ao fim. Peritos apontam para centenas de milhares de imóveis cujos registos das Finanças estão errados e sobre os quais não é possível concluir o processo.
 
O final de Março marcou o desfecho de um dos dossiês mais atribulados que a AT – Autoridade Tributária e Aduaneira teve em mãos, desde que a troika aterrou em Portugal: a reavaliação do valor patrimonial de cerca de cinco milhões de casas e terrenos, para efeitos do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

O processo ficou marcado por atrasos e insuficiências na informação dada pelas câmaras municipais sobre os imóveis, por acusações de erros nas avaliações – que chegaram a ser feitas com recurso ao Google – e por contribuintes furiosos com as perspectivas de subida do imposto. Agora, o seu fim está também longe de ser pacífico.

A Associação Portuguesa dos Avaliadores de Engenharia (APAE) – que teve a responsabilidade de levar a cabo este processo – aponta para a existência de cerca de 300 mil casas ou terrenos cujos registos das Finanças estão errados, impossibilitando assim a realização da avaliação do imóvel.

In: SOL
09/04/2013

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