Há quem espere oito anos e pague mais de 2 mil euros para um casamento pela Igreja ser declarado nulo
Depois de 12 anos de namoro, João teve um casamento de sonho:
tradicional, pela Igreja, a noiva vestida de branco, a família e os
amigos reunidos, um copo d’água memorável e uma semana de lua-de-mel em
Cabo Verde. Mas o casamento durou um mês. “Assim que voltámos da viagem
ela transformou-se completamente”, recorda João, que acabou por pedir o
divórcio - pelo civil e pela Igreja.
João é enfermeiro, costumava fazer turnos de 48h seguidas no hospital e
a seguir folgava quatro dias. Mas durante o mês em que esteve casado
raramente encontrou a mulher em casa. “Usava todo o tipo de desculpas
para desaparecer, quase não a via”, recorda. A mulher chegava a estar
fora dias a fio. “Umas vezes arranjava desculpas, outras vezes não dava
explicações.” A relação azedou, mas só mais tarde, já com o processo do
divórcio a correr, é que João descobriu o motivo de tantas ausências:
afinal ela tinha um amante, um colega de trabalho, casado - que até
esteve para ser padrinho do casamento, mas desistiu à última hora.
In: ionline
20/04/2013
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