Nuno Crato está a ultimar uma proposta que “altere algumas disposições de Bolonha” que, na prática, facilitam casos de licenciaturas como a do ministro Relvas

Nuno Crato está a ultimar uma proposta que “altere algumas disposições de Bolonha” que, na prática, facilitam casos de licenciaturas como a do ministro Relvas.

O ministro da Educação explica que a recente decisão do Tribunal Constitucional levou a que “tudo tivesse que ser reequacionado” e, portanto, ao contrário do que chegou a prometer, Nuno Crato diz agora que “as 40 horas e a mobilidade especial são para aplicar a todos”.

Em entrevista ao programa “Terça à Noite”, da Renascença, Nuno Crato garante, no entanto, que estas medidas “não podem pôr em causa a preparação do próximo ano lectivo”. 
Segundo o ministro, “temos que ver o que é que pode ser aplicado, que não tenha efeitos na preparação do próximo ano lectivo”.

Nuno Crato admite que os professores sem turma possam vir a ocupar-se de parte das actividades extra curriculares e diz que está a tentar encontrar forma de que os pais não tenham que “comparticipar financeiramente” nestas actividades, mas não exclui em absoluto essa hipótese.

O ministro adianta ainda que está a ultimar uma proposta para levar a Conselho de Ministros que “altere algumas disposições de Bolonha” que, na prática, facilitam casos de licenciaturas como a do ministro Miguel Relvas.
 O ministro adianta ainda que está a ultimar uma proposta para levar a Conselho de Ministros que “altere algumas disposições de Bolonha” que, na prática, facilitam casos de licenciaturas como a do ministro Miguel Relvas.

Quase dois anos depois de assumir a pasta da Educação, Nuno Crato mantém que o Ministério é “um monstro burocrático” que devia ser “implodido".

“Acho que sim. Ainda acho no seguinte sentido, vamos agora deixar a parte mais folclórica desta discussão e passar aos factos: um dos aspectos em que nós temos trabalhado aqui no Ministério e em que eu digo que não estou contente, acho que temos muitíssimo mais a fazer nestes aspecto é o de dar maior autonomia às escolas e reduzir o peso centralizador do Ministério.
 
In: RR
08/05/2013

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