Sindicato da PSP recorrerá à justiça se subsídio de férias não for pago em junho

O Sindicato Nacional da Polícia admitiu hoje acionar "todos os meios jurídicos disponíveis" e vir a pedir juros de mora, caso os elementos da Polícia de Segurança Pública não recebam o subsídio de férias em junho.

Em comunicado, o Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) salienta "que  entre os meios jurídicos que ponderada acionar, na eventualidade de até  ao final do mês de junho de 2013 os subsídios de férias dos polícias não  serem pagos, está a séria possibilidade de serem pedidos juros de mora sobre  os capitais em dívida relativamente ao atraso no pagamento do subsídio de  férias dos polícias".  

"O Sinapol não terá outra alternativa que não seja acionar todos os  meios jurídicos ao seu dispor para salvaguardar os direitos laborais dos  profissionais da PSP, algo que a acontecer terá lamentavelmente de ser contra  quem diretamente praticar a ilicitude de não processar os subsídios de férias,  ou seja, contra a própria Polícia de Segurança Pública", explica aquela  estrutura sindical.  

Diz ainda o sindicato que, "perante a veracidade das notícias que vieram  a público e que não foram desmentidas, de que o Governo deu 'ordens' aos  serviços da administração pública para não pagarem o subsídio de férias",  pode entender-se haver violação "dos princípios da legalidade democrática  em cumprir as leis que estão em vigor e as decisões dos órgãos de soberania,  como é o caso das decisões 'magnas' do Tribunal Constitucional".  

"Como dito, o Sinapol lamentará caso tal venha a acontecer, até porque  a PSP está obrigada pela Lei 53/2007, a '... assegurar a legalidade democrática,  garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos da Constituição  e da lei...', não estando assim obrigada a cumprir 'ordens' ilegítimas que  impeçam o livre, justo e legal processamento do subsídio de férias dos polícias". 

In: SIC
13/06/2013

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