Dezenas de idosos pedem ajuda à Associação de Inquilinos

Desde a semana passada que os inquilinos com certidão de carência económica tentam atenuar o aumento das rendas. Começam a chegar cedo: uns de muletas, outros de bengala, outros ainda, repetentes, munidos de banquinhos.

Esta segunda-feira, às 6h00, já eram muitos os idosos que faziam fila à porta da sede da Associação Lisbonense de Lisboa, munidos da certidão de carência económica, passada pelas Finanças. Uns de muletas, outros de bengala, outros ainda, repetentes, munidos de banquinhos.

Os serviços ajudam os associados a escrever a carta que vai permitir atenuar o aumento das rendas, cujos tectos foram fixados pela lei e que prevê variações entre os 10% e os 25%, em função do rendimento familiar. Em alguns casos, o valor proposto pelo proprietário é cinco ou seis vezes superior ao preço actual.

O recurso à associação começou na semana passada. António Machado, da direcção, fala em 150 pessoas que, todos os dias, procuram ajuda e admite que “não é possível atender mais gente”.

“Fisicamente, não é possível atender mais do que 150 pessoas por dia, aqui na nossa sede. Depois, nas nossas delegações e postos de atendimento, há também um movimento bastante elevado”, afirma à Renascença.

In: RR
22/07/2013

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