Tribunais conseguem resolver mais processos do que os novos que entram

O número de acções de cobrança de dívida pendentes na Justiça caiu no primeiro semestre a um ritmo que já não se registava desde 2007, com os tribunais a conseguirem resolver três processos por cada dois que deram entrada.
 
Entre Janeiro e Março de 2013 os tribunais portugueses conseguiram uma taxa de resolução processual como já não se registava desde 2007, conseguindo uma diminuição de 3,3% no número de acções de cobrança de dívida que se encontravam pendentes.

Os números, hoje divulgados pelo Direcção-Geral de Política de Justiça (DGPJ) dão conta de uma redução de 41.334 acções executivas na primeira instância, o que teve como resultado que o número de processos findos ultrapassou substancialmente o número de processos entrados.

Contas feitas, a taxa de resolução processual foi de 158,2%, um valor considerado “inédito” pela DGPJ e, comparando os vários períodos homólogos, a evolução registada foi a melhor desde os primeiros três meses de 2007.

A taxa de resolução processual, recorde-se, mede a relação entre os processos que entram e os que são dados como terminados. Quer isto dizer que, correndo tudo bem, e resolvendo os tribunais tantos processos como o que entram num determinado período, a taxa de resolução processual deve ser igual a 100%.

01/08/2013

Sem comentários:

Enviar um comentário