Trabalhadores da Direcção de Serviços de Identificação Criminal são os
visados. Centenas de funcionários de serviços centrais e lojas do
cidadão que tratam de vários documentos, nomeadamente o cartão do
cidadão, podem ser afectados.
Passar à mobilidade geral, rescindir amigavelmente ou colocação em
tribunais. São estas as três hipóteses com que os trabalhadores da
Direcção de Serviços de Identificação Criminal estão a ser
confrontados, devido aos cortes na administração pública. Têm até esta
sexta-feira para decidirem.
No início da tarde de segunda, o director de serviços reencaminhou
por "e-mail" a todos os trabalhadores uma nota do director-geral da
Administração de Justiça sobre a redução de pessoal. Na nota, a que a Renascença
teve acesso, refere-se que tendo em conta o processo para a redução de
pessoal, é urgente que se apure qual a disponibilidade dos funcionários -
assistentes operacionais e assistentes técnicos - para as três opções
em cima da mesa.
Os dirigentes devem elaborar uma lista e enviá-la ao director-geral
até esta sexta-feira, dia 12. Para a Artur Sequeira, dirigente da
federação nacional dos trabalhadores em funções públicas e sociais,
trata-se de uma manifesta forma de pressão, que considera
ser inaceitável.
In: RR
11/04/2013
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