Inspector geral do trabalho defende criminalização de salários em atraso

O inspetor-geral da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), Pedro Pimenta Braz, defendeu hoje a criminalização dos salários em atraso e que a redução de salários é ilegal, mesmo com acordo do trabalhador.

As declarações do novo inspetor, que tomou posse em janeiro passado, são hoje publicadas nos jornais Diário Económico e Público.

Em entrevista ao Público, Pedro Pimenta Braz afirmou que os salários em atraso são “uma originalidade portuguesa”, que se arrasta há 20 anos e que por isso deviam ser criminalizados.
Ao Diário Económico, o inspetor passou a mesma mensagem e acrescentou que a redução salarial é ilegal, mesmo que seja feita com o acordo do trabalhador.

Pedro Braz defendeu que a culpa dos salários em atraso não é só da crise, embora admita que a situação tem vindo a agravar-se.

«Defendo a criminalização dos salários em atraso», declarou ao Económico.

29/04/2013

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