Cortes esbarram de novo no Constitucional

As medidas com que o Governo planeia fazer o corte estrutural na despesa pública a partir de 2014 – mudanças no quadro de excedentários, programa de rescisões e corte retroactivo de pensões – deverão ter de, mais uma vez, passar pelo crivo do Tribunal Constitucional (TC).

A Frente Sindical para a Administração Pública (FESAP) avisa que vai recorrer a “todos os meios disponíveis” para inviabilizar os pontos que considera violarem a lei magna, disse ao SOL José Abraão, da direcção desta estrutura sindical, afecta à UGT.

Se o Executivo não recuar na intenção de avançar com as medidas de substituição do corte do 13.º e 14.º meses chumbados pelo TC, nos dois meses de negociações que se avizinham, o plano é recorrer ao Provedor de Justiça e fazer rondas pelos partidos com assento parlamentar, no sentido de ser suscitada a inconstitucionalidade de parte das medidas.

In: SOL
11/05/2013

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