Inspectores querem controlar cumprimento fiscal e detectar
contribuintes fora do sistema. Advogados, notários e agências de viagem
também na mira.
Os contribuintes que não declaram rendimentos, mas têm actividade,
as pessoas com manifestações de fortuna e acréscimos de património não
justificado, os trabalhadores independentes e as empresas de comércio a
retalho estão este ano sob um controlo mais apertado do Fisco. Estes são
alguns dos sectores apontados como prioritários no Plano Nacional de
Actividades da Inspecção Tributária e Aduaneira para 2013 (PNAITA), a
que o Diário Económico teve acesso.
No comércio a retalho, os inspectores tributários focarão as suas
acções em áreas como vestuário, equipamentos electrónicos e
informáticos, materiais de construção e a área alimentar (supermercados e
hipermercados).
"Em 2013, com a entrada em vigor da factura obrigatória e das novas regras de comunicação de facturas, bem como do novo regime de comunicação de documentos de transportes, a Inspecção Tributária é fortemente reforçada", afirmou ao Diário Económico, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Para ilustrar a importância das inspecções no comércio a retalho, Paulo Núncio revela que só no primeiro trimestre foram emitidas mais de 900 milhões de facturas nos vários sectores (dos quais 145 milhões na restauração). Em causa está um conjunto de dados que permitirá ao fisco um maior cruzamento de informação.
In: Diário Económico
21/05/2013
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