Magistrados sugerem mais formação em insolvências, crimes fiscais e cibercrime

Magistrados que se formaram nos últimos anos no Centro de Estudos Judiciários (CEJ) consideram que o plano de estudos deveria dar maior importância às questões da insolvência e recuperação de empresas, crimes fiscais e cibercriminalidade, entre outras matérias.

As sugestões constam de um estudo que visou conhecer a opinião dos magistrados judiciais e do Ministério Público que frequentaram, entre 2008 e 2012, os Cursos de Formação do CEJ, tanto no 1.º como no 2.º ciclo de curso de formação teórico-prática.

Ao serem questionados sobre quais as matérias que não estão incluídas no plano de estudos do 1.º ciclo e que fazem falta à formação, alguns dos inquiridos responderem ser necessário “dar maior ênfase ao direito de insolvência, às “matérias relacionadas com os crimes fiscais e crimes informáticos”, “cibercriminalidade”, ao “direito fiscal”, “processo executivo”, “registos e notariado” e “tramitação de processos de insolvência e inventário”.

Execução de penas, gestão processual e de agenda, expropriações, lei de saúde mental, direito bancário/financeiro, custas processuais e abordar “mais aprofundadamente a violência doméstica” em direito penal são outras das sugestões deixadas pelos magistrados.

14/05/2013

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