Impelidos pela austeridade e pelo drama de não conseguirem honrar os
compromissos financeiros com os bancos, são cada vez mais os portugueses
que tentam rifar as suas casas e respetivos negócios um pouco por todo o
País, incluindo as regiões autónomas. Quem adquirir uma rifa, no valor
de cinco ou dez euros, pode ganhar o imóvel no sorteio final. No
entanto, o ‘negócio’ que à primeira vista parece ser promissor é,
segundo o Ministério da Administração Interna, "ilegal".
"A ideia de rifar a casa surgiu em setembro do ano passado, após ter conhecimento de um caso nos Açores. Como sou doente de Parkinson, e estou a passar por dificuldades financeiras, achei que era uma boa de forma de ‘vender’ a casa, já que não o consegui fazer de outra forma", revela Elsa Carvão, de 47 anos, acrescentando que, apesar da originalidade, a procura tem sido fraca.
"As pessoas não estão a comprar rifas. Só vendi mil mas preciso de vender 15 mil para suportar as despesas", acrescentou a proprietária de uma moradia em Terrugem, Elvas, publicitada no site ‘Rifo Apartamento’.
Sem licença, Elsa Carvão tem consciência do risco que corre com o sorteio. "Ainda tentei legalizar o sorteio, mas não obtive resposta na Câmara e os advogados que consultei também não me souberam indicar o que fazer. Como sou uma pessoa séria, continuei com o negócio. Sei que posso vir a ter de pagar alguma multa, mas preciso do dinheiro e o sorteio vai mesmo ter lugar em dezembro", garantiu.
"A ideia de rifar a casa surgiu em setembro do ano passado, após ter conhecimento de um caso nos Açores. Como sou doente de Parkinson, e estou a passar por dificuldades financeiras, achei que era uma boa de forma de ‘vender’ a casa, já que não o consegui fazer de outra forma", revela Elsa Carvão, de 47 anos, acrescentando que, apesar da originalidade, a procura tem sido fraca.
"As pessoas não estão a comprar rifas. Só vendi mil mas preciso de vender 15 mil para suportar as despesas", acrescentou a proprietária de uma moradia em Terrugem, Elvas, publicitada no site ‘Rifo Apartamento’.
Sem licença, Elsa Carvão tem consciência do risco que corre com o sorteio. "Ainda tentei legalizar o sorteio, mas não obtive resposta na Câmara e os advogados que consultei também não me souberam indicar o que fazer. Como sou uma pessoa séria, continuei com o negócio. Sei que posso vir a ter de pagar alguma multa, mas preciso do dinheiro e o sorteio vai mesmo ter lugar em dezembro", garantiu.
In: Correio da Manhã
20/05/2013
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