Quase metade dos portugueses (4,8
milhões) depende da Segurança Social para viver, um número acima da
população empregada (4,5 milhões). São sobretudo pensionistas, a que se
somam os desempregados.
É assustador, mas com as despesas do
Estado com prestações sociais sempre a subir e as receitas próprias da
Segurança Social a cair, a falência do sistema é uma inevitabilidade.
Pela primeira vez em mais de dez anos, o saldo da Segurança Social ficou
negativo no ano passado em cerca de 800 milhões de euros, quando antes
havia excedentes. E a tendência é só para piorar. Há estudos que apontam
para fim da sustentabilidade do sistema em 25 anos.
Por um lado,
há fatores de ordem demográfica que não se podem evitar, como a
esperança média de vida a aumentar e a natalidade a descer, tornando
cada vez mais difícil o equilíbrio entre as receitas e as despesas.
08/05/2013

Sem comentários:
Enviar um comentário