Os
bancos acumulavam no final de Março perto de 16,16 mil milhões de euros
de crédito malparado, o equivalente a 6,8% do total dos empréstimos
concedidos – mais de 237 mil milhões de euros. Agrande fatia deste
malparado está na mão de empresas, com 11 mil milhões de euros – 10,5%
dos créditos a empresas.
Estes valores representam um novo recorde do malparado em Portugal, que tem vindo em crescimento constante depois de os dois últimos governos do país terem respondido à crise com sucessivas rondas de austeridade – que originaram o empobrecimento da população.
Segundo os dados provisórios divulgados ontem pelo Banco de Portugal, o incumprimento entre as famílias é de 3,9% do total de empréstimos, com os bancos a registarem 5,16 mil milhões de euros de cobranças duvidosas.
A habitação continuou a ser em Março aquele
empréstimo que as famílias mais fazem questão de cumprir, tendo a taxa
de malparado estabilizado em valores a rondar os 2% dos créditos totais à
habitação. Já o crédito aoconsumo e para outros fins ultrapassava no
final de Março os 12% entre as famílias.
In: ionline
08/05/2013
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