A lei criada em 2012 para proteger a habitação das famílias em
situação económica muito difícil teve até agora um impacto limitado. Nos
primeiros quatro meses do ano, os bancos reestruturaram apenas cinco
milhões de euros no âmbito do regime extraordinário do crédito à
habitação, ou seja, 0,17% do total de crédito das famílias renegociado
no mesmo período.
Segundo o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao
programa de ajustamento, foram reestruturados, até Abril, cerca de três
mil milhões de euros de crédito sob o regime geral, "com 56% dos
processos a terminarem com o pagamento de valores em atraso". O mesmo
relatório adianta que "o número de processos sob o regime extraordinário
do crédito à habitação foi muito menor (com apenas cinco milhões de
euros de crédito reestruturados), com implicações negligenciáves para os
bancos", escrevem os responsáveis do FMI.
In: Diário Económico
17/06/2013
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