Ordem dos Advogados enfrenta chuva de processos

Advogados estagiários avançam em força para os tribunais para contestar os exames, invocando a nova lei das ordens profissionais. Há mais acções a caminho.

A contestação dos estagiários à Ordem dos Advogados (OA) subiu de tom. Foram já interpostas sete providências cautelares contra a instituição para travar os exames de aferição, que são obrigatórios a meio do estágio. E há mais providências a caminho. 

A maior parte das acções judiciais foi colocada por licenciados de Lisboa, mas há providências cautelares de estagiários do Porto, Braga, Coimbra e Algarve. 

Em todas se contesta a realização destas provas, à luz da nova lei das ordens profissionais, em vigor desde Fevereiro passado, que determina que os licenciados só têm de fazer um exame no final dos estágios. Ora, os estatutos da Ordem dos Advogados prevêem dois ciclos de provas: as de aferição, no final da primeira fase do estágio, e as de agregação, que se realizam no final da segunda fase e das quais depende a emissão da cédula profissional.

Na segunda-feira – dia da primeira prova para os mais de 300 candidatos nacionais à segunda fase de estágio na Ordem – foi conhecida a primeira decisão favorável aos estagiários. O Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa (TACL) decretou a “suspensão provisória” dos exames de aferição, indo agora analisar os argumentos de 14 estagiários do Porto e da Ordem dos Advogados.

In: SOL
09/06/2013


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