A proposta da
ministra da Justiça levantou um coro de protestos. Paula Teixeira da
Cruz considera que 36 escutas por dia são um exagero, mas a ideia de as
concentrar na PJ não agrada a juristas e antigos ministros.
"Se
estas polícias (PSP, GNR e SEF) deixassem de fazer "escutas", a
investigação criminal ficaria diminuída. E se fossem feitas por um órgão
de polícia criminal diferente do que desenvolve a investigação, o
resultado seria caótico", garante o antigo ministro da Administração
Interna, Rui Pereira. O socialista, coordenador da alteração da Lei de
Organização da Investigação Criminal (LOIC) em 2008, reagiu desta forma à
ideia da ministra de entregar a responsabilidade exclusiva das escutas à
Polícia Judiciária (PJ).
In: Jornal de Notícias
14/08/2013
In: Jornal de Notícias
14/08/2013
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