Guerra entre GNR e PJ promete continuar acesa

A polémica está instalada, sobretudo entre as chefias da GNR e da PJ na detenção de incendiários. Os dois ministérios envolvidos desvalorizam oficialmente a questão e apontam para o cumprimento da lei. 

Militares da GNR e inspetores da Polícia Judiciária no terreno garantem que não está em causa a relação profissional, mas a disputa mediática entre as chefias nacionais. Cada uma reclama para si a ação de detenção de presumíveis incendiários, mas a Polícia Judiciária (PJ), quinta-feira, nos dois comunicados que enviou sobre detenções de incendiários, refere em ambos "a colaboração da GNR".

O JN apurou que o comandante da GNR, general Newton Parreira, decidiu ordenar verbalmente aos guardas para não prestarem quaisquer informações aos inspetores da Polícia Judiciária, depois de várias situações de divulgação pública em que a PJ, alegadamente, ignorou o papel dos militares da GNR. Uma decisão tomada após uma reunião entre chefias de ambas as forças policiais com a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz.

Um dos casos mais claros de mal-estar pelo "esquecimento" por parte da PJ, terá sido no incêndio no Caramulo, em que os militares da GNR conseguiram identificar um suspeito, mas depois os "louros" ficaram na PJ.

In: Jornal de Notícias
06/09/2013

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