Sindicatos admitem recorrer a todos os meios legais para
inviabilizar novas regras para a Função Pública. Poupanças orçamentais
podem ficar comprometidas.
Os sindicatos da Função Pública estão a preparar uma longa batalha
jurídica nos tribunais com o objectivo de travar o aumento do horário de
trabalho para as 40 horas e o novo sistema de requalificação dos
trabalhadores do Estado. Terminadas as negociações com o Governo, os
sindicatos vão tentar que as medidas da reforma do Estado sejam
apreciadas pelos juízes do Tribunal Constitucional (TC). Mas a
estratégia não fica por aqui: os sindicatos admitem interpor
providências cautelares para suspender a aplicação das novas regras.
"Vamos recorrer a todos os meios legais para inviabilizar a aplicação dos diplomas, incluindo a possibilidade de avançar com providências cautelares", disse ao Diário Económico o dirigente da Frente Sindical (Fesap), José Abraão, referindo-se ao alargamento do horário de trabalho e ao novo sistema de requalificação (mobilidade especial). O sindicalista adiantou que depois da aprovação dos diplomas em Conselho de Ministros - o que deverá acontecer muito em breve -, os mesmos seguem para o Parlamento. Nessa altura, os sindicatos vão apelar aos deputados, ao Presidente da República e ao Provedor de Justiça para que enviem os diplomas para o TC.
"Vamos recorrer a todos os meios legais para inviabilizar a aplicação dos diplomas, incluindo a possibilidade de avançar com providências cautelares", disse ao Diário Económico o dirigente da Frente Sindical (Fesap), José Abraão, referindo-se ao alargamento do horário de trabalho e ao novo sistema de requalificação (mobilidade especial). O sindicalista adiantou que depois da aprovação dos diplomas em Conselho de Ministros - o que deverá acontecer muito em breve -, os mesmos seguem para o Parlamento. Nessa altura, os sindicatos vão apelar aos deputados, ao Presidente da República e ao Provedor de Justiça para que enviem os diplomas para o TC.
In: Diário Económico
05/06/2013
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