Subsídios de desemprego e de doença voltam a ter cortes

Os subsídios de desemprego e de doença acima do valor mínimo vão poder contar com cortes até ao final do ano. 

Em causa está uma taxa de 6% a aplicar aos subsídios de desemprego que ultrapassem o valor de 419,22 euros. Já os subsídios de doença superiores a 30 dias, que originem uma prestação acima de 125,77 euros, vão ter uma redução de 5%. Estas contribuições estão previstas no Orçamento Rectificativo que entra em vigor amanhã.

Recorde-se que o Governo já tinha criado estas duas taxas no início do ano, mas a medida acabou por ser chumbada pelo Tribunal Constitucional, por não proteger os valores mínimos das prestações. Para contornar esta decisão, o Executivo acabou por recuperar os cortes, mas garantindo agora que nenhum beneficiário ganhará abaixo de determinado patamar.
O corte também não se aplica sobre as prestações não contributivas, como é o caso do subsídio social de desemprego, destinado a agregados de rendimentos baixos. De fora da nova taxa ficam ainda os casais desempregados com filhos, que têm direito a uma majoração no valor do seu subsídio de desemprego.

Os subsídios de desemprego e de doença relativos a este mês já terão sido pagos no dia 22 e 23 por transferência bancária, de acordo com o calendário da Segurança Social, e só as prestações pagas por carta-cheque é que poderão ainda não ter chegado aos destinatários. Assim sendo, é de esperar que os cortes só comecem a ser aplicados na prestação de Agosto. O Diário Económico questionou o Ministério da Solidariedade e Segurança Social sobre esta matéria mas ainda não obteve resposta.

24/07/2013

Sem comentários:

Enviar um comentário